quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Máscaras brancas

- Capítulo I - Máscaras

Ensinaram-te a ver o mundo de cabeça para baixo
A perder pedaços de consciência
A ter medo de si mesmo
Ignorando sua própria existência
E ser parte deste céu
Uma estrela sem luz
Você já não pensa
Já te controlam
Você já desmaia por ver-se sozinho


- Capítulo II - Paredes Brancas

Os sons são pedras
Que se encaixam,
Se incrustam em meus ouvidos
Meu sorriso é... Vazio
E seu sorriso é... Torto?
Aqui estou, assim sou!
Não me julgue mais porque não mudarei, não!
Acha que está... Certo?
Acaso tem medo de mim?

Sigo a natureza, sigo meus instintos
Alguma vez você os escutou?
Escuto um relógio e está tão perto
Perto, está tão perto.
Estou muito cansada, muito cansada desta conversa
Que querem de mim? Que?
E seguirei, seguirei, seguirei e seguirei!

E lembro desta linda casa, um bosque profundo
Meu pulso quebrado, fogo na cidade
Oh, que boas lembranças!
Como se lembra? Por que o sangue?
Limpe seus lábios azuis, azuis, sim, azuis, azuis.
Esse vento se movendo, eu o pintaria todo de azul
Sim, através dos olhos do medo, eu juro!
Porque foi divertido, muito divertido, muito divertido
Muito divertido, muito divertido

Só as paredes brancas me conhecem
E falam comigo todas as noites de todos
Que viram chegar
Chegar até aqui, de quantos
Quantos, quantos, quantos, quantos, quantos, quantos
Quantos, quantos, quantos, quantos, quantos e quais!!

Por que estão olhando pra mim?
Se vocês são os loucos...




Eu, Álison

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