John pergunta a Leonardo de se ele queria ficar em casa ou se iria voltar com ele e sua namorada para a casa de seu colega. Leonardo faz sua segunda escolha. Decide acompanhar os dois. Antes de seguirem, passam na casa de John. Este pergunta se Leonardo quer entrar ou esperar no carro. Então Leonardo faz sua terceira escolha. Decide esperar ali mesmo, enquanto os dois entram em casa.
Enquanto esperava, Leonardo tem uma surpresa. Avistou, ao longe, do outro lado da rua, Gilian, amiga sua que não via há muito tempo, pois morava em outra cidade. Ela também o viu, atravessou a rua e dirigiu-se a ele. Nos instantes que se passaram entre o momento em que viu sua amiga e o momento em que se encontraram, rápidos pensamentos passaram pela cabeça de Leonardo. Quando John pediu para acompanhá-lo, ele poderia ter recusado. Quando John perguntou se ele queria ficar em casa, ele poderia ter aceito. Quando John o convidou para entrar em sua casa e esperá-lo lá dentro, ele poderia ter consentido. Mas por incrível que pareça tudo aconteceu como se planejado. Leonardo nem tentou imaginar o que teria feito sua amiga vir para sua cidade naquele dia e tê-la feito sair de casa exatamente naquele momento. Isso estava além de sua imaginação. Quando Leonardo se deu conta de seus pensamentos, Gilian estava quase junto dele e foi obrigado a abandonar seus devaneios.
Quando se vê alguém que se gosta muito, é impossível que nenhuma emoção se faça presente, e com Leonardo não foi diferente. Apesar de sua amiga estar de passagem, o simples fato de poder cumprimentá-la já foi o suficiente para alegrá-lo, e ele tinha certeza de que Gilian também tinha ficado feliz em vê-lo. Depois de alguns minutos, John e sua namorada voltaram e os três foram para a casa de seu colega como fora previsto, mas o imprevisto já havia acontecido e o dia já estava completo para Leonardo, pois a surpresa fez suas pernas tremerem, suas mãos suarem, suas pupilas dilatarem. Sua pulsação acelerou, sua respiração pesou. Borboletas no estômago. Uma agradável confusão o acompanhava. Estava tudo bem agora.
Eu, Álison
Nenhum comentário:
Postar um comentário