É a ternura mútua, que dispensa ou antecede, acompanha e permanece após a satisfação dos instintos; é o que há de nobre, carinhoso e belo no amor. É capaz de castidade - rejeitando o insistente boi - ou de afrontar a pressão social de um amor condenado pelos mexericos dos vizinhos - agora protegendo o desprezado boi.
Se insistirmos naquele verbo: ama sim, mas ideias abstratas, ideais, projetos; nunca a doce prisão de um quente e cheiroso abraço.
Mas procurando o amor, o leão pisou num espinho, nas distantes e esquecidas paisagens da sua infância. Este espinho continua encravado.
Eu, Álison
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