sexta-feira, 27 de maio de 2011

EGO

Mesmo que eu leia, estude, procure saber tudo, mesmo que a minha curiosidade me leve além do normal e do simples, mesmo que eu investigue tudo o que está ao meu redor, o que eu menos entendo sou eu mesmo. São tantas sensações e emoções que eu tenho (diga-se de passagem, algumas muito boas), que várias delas eu não consigo explicar.

Gosto muito de ler sobre comportamento, Psicologia, cérebro, esse tipo de coisa, mas tem momentos que eu, (não sei se por falta de capacidade ou se porque é uma impossibilidade) não consigo enquadrar em nenhuma definição conhecida. Tudo me parece tão distante da realidade...

Começarei falando sobre os sentimentos ruins (espero que você não ache que isso é conversa de depressivo). Às vezes sinto algo parecido com solidão, por exemplo, quando deixo de estar com certas pessoas, e também um tipo de isolamento, vendo que os outros se divertem sem eu também poder partilhar desse momento.
Você pode pensar que todos têm momentos em que se sentem mal, mas parece que quando eu tenho alguma dessas sensações, que graças a Deus não são frequentes, elas são mais profundas, vêm e me derrubam, diferente de um simples nervosismo ou de uma preocupação.
Não sei se é normal todos terem esses sentimentos ruins e sou eu que não tenho capacidade suficiente de perceber isso, ou talvez eu seja um caso especial que está afundando dentro de si mesmo. Espero descobrir logo...

Agora vou falar das coisas boas, que às vezes eu também não consigo explicar como acontecem. Esses momentos eu tenho prazer em desfrutar. Na maioria das vezes acontecem quando eu estou com o Lucas ou com o Bruno, ou então acontecem de uma hora para outra, ou os dois, sendo igualmente diferentes de um "simples" momento de alegria.
São nesses momentos em que eu realmente me divirto e são eles que me mostram mais um pouco do real valor da vida.
Tenho certeza de duas coisas: ou eu vou ter que estudar muito para entender o que sinto ou vou ter que consultar um psicólogo quando ficar mais velho, para poder me tratar.

O bom é que nas duas situações em vou aprender alguma coisa, pena que a segunda indique que eu estou me tornando um alienado.





Eu, Álison

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