Poema cara de pau
Reclamas de minha atenção
Desde o primeiro dia
Sempre dizes
Sempre falas
E eu não escuto
Parece boba falando para ninguém
Pareço bobo, absorto, em outro lugar
Sem ligar para o que falas
Como dizes
Concordo contigo
Sempre que nos encontramos
Não consigo me concentrar
Quando vejo, não sei do que estás falando
Quando me dou conta, já perdi o assunto
Tens toda razão
Eu confesso
Não me concentro
Diante de teus olhos
Não consigo prestar atenção em mais nada
Eu, Álison
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