domingo, 12 de outubro de 2014

Somos programados

Moça, sai da sacada, você é muito nova pra brincar de morrer. Me diz o que há, o que que a vida aprontou dessa vez.
Venha, desce daí, deixa eu te levar pra um café, pra conversar, te ouvir e tentar te convencer.
Moça, não olha pra baixo, aí é muito alto pra você se jogar. Vou te ouvir, e tentar te convencer. Somos programados pra cair...
E a morte é como pai que bate na mãe e rouba os filhos do prazer de brincar como se não houvesse amanhã.
Mas tudo bem, nem sempre estamos na melhor.
Moço, ninguém é de ferro. Somos programados pra cair.






Eu, Álison

Nenhum comentário:

Postar um comentário