sábado, 2 de agosto de 2014

Uma prece sem fim

Sei que é tarde, mas através desta eu venho pedir uma breve oração. Já não conheço mais minha alma. Tenho saudade daqueles dias que o tempo passava e ainda era abril. E eu somente sonhava. Mas é novembro e eu não percebi as flores morrendo. Agora, qual rosa eu darei à Deus?
Simples de coração, nada mais, que ele se torne uma linda e simples decoração porque hoje essa velha morada é uma triste lenda e agora canta seus versos de arrependimento. Ouço sinos querendo soar dentro de mim. Ouço sinos soando em mim.

Hoje peço que junte os dedos e faça por mim uma prece sem fim. E acordada, vele meu sono. O meu silêncio é uma nota preta num imenso papel vazio, mas ainda é uma nota que toca a lágrima, toca o céu. Dura uma noite, mas no amanhecer vem a alegria.

Simples de coração, nada mais, que ele se torne uma linda e simples decoração porque hoje essa velha morada é uma triste lenda e agora canta seus versos de arrependimento. Ouço sinos querendo soar dentro de mim. Ouço sinos soando em mim.







Eu, Álison

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