Esses passos conduziam-no aos verdes arredores da cidade, onde encontrava paz e inspiração. Como todos os solitários, esse homem de cabeleira revolta amava a natureza com toda a alma.
Os curiosos que se voltavam para observá-lo não o perturbavam. Alheio a tudo, seguia seu caminho murmurando consigo mesmo e, às vezes cantando alto com voz grave e rouca, enquanto com as mãos, regia uma orquestra invisível.
As pessoas julgavam-no louco. Não percebiam que era surdo, e - menos ainda - imaginavam que se tratava de um gênio: Ludwig van Beethoven.
Eu, Álison
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